Entendendo o inventário: o que é, como funciona e quando é necessário

Entendendo o inventário: o que é, como funciona e quando é necessário

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O inventário é um processo jurídico que visa determinar a partilha de bens deixados pelo falecido. Embora possa parecer um processo complicado, é fundamental para garantir que os bens sejam distribuídos adequadamente entre os herdeiros. Neste artigo, vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre o inventário, incluindo o que é, como funciona e quando é necessário.

Entendendo o inventário: o que é, como funciona e quando é necessário

O que é o inventário e para que serve?

O inventário é o processo legal para apurar o patrimônio deixado pelo falecido e determinar a partilha desses bens entre os herdeiros. É um processo obrigatório em caso de morte, independentemente da existência de testamento. O objetivo do inventário é garantir que a divisão dos bens seja justa e legal, evitando conflitos futuros entre os herdeiros.

Quando é necessário fazer o inventário?

O inventário é necessário sempre que há bens a serem divididos entre os herdeiros. Isso inclui imóveis, veículos, dinheiro em contas bancárias, investimentos, entre outros ativos. Em geral, o inventário deve ser iniciado em até 60 dias após a data do falecimento. Caso isso não seja feito, os herdeiros podem ser multados e o processo se torna mais complicado.

Como funciona o processo de inventário?

O processo de inventário pode ser judicial ou extrajudicial, dependendo das circunstâncias do caso. No processo judicial, é necessário contratar um advogado e seguir as regras do Tribunal de Justiça da sua região. Já no processo extrajudicial, é possível fazer a partilha de bens de forma mais rápida e simples, sem a necessidade de entrar com uma ação na justiça.

Passo a passo do processo de inventário

Independentemente do tipo de processo escolhido, o inventário segue algumas etapas básicas:

  1. Abertura do inventário: essa etapa consiste na nomeação do inventariante, que será responsável por administrar os bens deixados pelo falecido.
  2. Levantamento do patrimônio: nessa etapa, é feito um levantamento completo de todos os bens deixados pelo falecido, incluindo imóveis, veículos, contas bancárias, investimentos, entre outros.
  3. Pagamento de dívidas e impostos: antes da partilha dos bens, é necessário quitar todas as dívidas e impostos deixados pelo falecido.
  4. Partilha dos bens: essa é a etapa final do processo, em que os bens são distribuídos entre os herdeiros de acordo com a legislação vigente ou de acordo com as disposições deixadas em um eventual testamento.

Tipos de inventário: judicial e extrajudicial

Como mencionado anteriormente, o inventário pode ser judicial ou extrajudicial. No inventário judicial, é necessário ingressar com uma ação na justiça, contratando um advogado e seguindo as regras do Tribunal de Justiça da sua região. Já o inventário extrajudicial é uma opção mais rápida e simples, que pode ser realizada em cartório.

Para que o inventário seja feito de forma extrajudicial, é necessário que todos os herdeiros sejam maiores de idade e estejam de acordo com a partilha dos bens. Além disso, não pode haver litígio entre os herdeiros. Outra exigência é que o patrimônio deixado pelo falecido não pode ultrapassar determinado valor estipulado por lei.

Como escolher um advogado para o inventário?

Escolher um advogado para o inventário pode ser uma tarefa complicada, já que é um processo que exige conhecimento técnico e experiência na área. É importante buscar um advogado especializado em inventários e sucessões, que possua experiência comprovada na área e referências positivas.

Além disso, é importante verificar se o advogado possui registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e se está em dia com suas obrigações éticas e legais.

Como funciona a partilha de bens no inventário?

A partilha de bens no inventário é realizada de acordo com as regras estabelecidas pela legislação vigente ou com as disposições deixadas em um eventual testamento. Em geral, os bens são divididos em partes iguais entre os herdeiros, de acordo com a ordem de sucessão prevista em lei.

No entanto, é possível que os herdeiros entrem em acordo para fazer a partilha de forma diferente, respeitando sempre as normas legais. É importante lembrar que, em caso de litígio entre os herdeiros, a partilha será realizada pela justiça.

Quais são as taxas e custos envolvidos no inventário?

O inventário envolve uma série de taxas e custos que devem ser levados em conta na hora de iniciar o processo. Algumas das despesas que podem surgir durante o inventário incluem:

Honorários do advogado: os honorários do advogado variam de acordo com a região e com a complexidade do caso.

Custas judiciais: no inventário judicial, é necessário pagar as custas judiciais, que podem variar de acordo com o valor dos bens deixados pelo falecido.

Impostos: antes da partilha dos bens, é necessário quitar todos os impostos deixados pelo falecido, como o Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD).

Despesas com cartório: no caso do inventário extrajudicial, é necessário pagar as taxas do cartório onde o processo será realizado.

Dicas para facilitar o processo de inventário

Para facilitar o processo de inventário, algumas dicas podem ser úteis:

Organize a documentação: mantenha a documentação necessária para o inventário em ordem, incluindo certidão de óbito, certidões dos bens deixados pelo falecido, documentos pessoais dos herdeiros e eventuais testamentos.

Busque um advogado especializado em inventários e sucessões: como mencionado anteriormente, é importante buscar um advogado especializado na área, que possua experiência comprovada e referências positivas.

Verifique se é possível fazer o inventário extrajudicial: caso seja possível, o inventário extrajudicial é uma opção mais rápida e econômica.

Negocie com os herdeiros: em alguns casos, é possível chegar a um acordo amigável entre os herdeiros, o que pode agilizar o processo de inventário.

Esteja ciente das despesas envolvidas: é importante ter em mente que o inventário envolve uma série de despesas, como honorários do advogado, custas judiciais e impostos.

Procure informações atualizadas sobre as normas legais: as regras do inventário podem mudar de acordo com a legislação vigente. Por isso, é importante buscar informações atualizadas sobre o assunto.

O inventário é um processo importante e necessário para a partilha dos bens deixados pelo falecido entre os herdeiros. Embora possa parecer complicado, o inventário pode ser facilitado com a ajuda de um advogado especializado e a organização dos documentos necessários.

É importante estar ciente das opções de inventário, como o extrajudicial, que pode ser uma opção mais rápida e econômica em alguns casos. Além disso, é importante estar ciente das despesas envolvidas e buscar informações atualizadas sobre as normas legais.

Por fim, é fundamental que a partilha seja realizada de forma justa e transparente, respeitando as normas legais e os desejos deixados pelo falecido. Com essas informações em mente, o processo de inventário pode ser mais tranquilo e menos burocrático para os envolvidos.

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